Super Disco Teatro Maria Matos 14 de Novembro 2009
Tem lugar amanhã a terceira sessão Super Disco,
idealizadas pela Flur
e produzidas com a inestimável ajuda do TeatroMariaMatosCliqueAquiParaLerTudoSobreE OuvirYOUTUBEno separadorMultimedia, Rádio Oxigénio e MK2.
A frase Disco é Cultura, comum em muitas edições discográficas brasileiras,
era simples e nela lemos que nem só os discos de música clássica ou jazz mais erudito
tinham o direito de ascender à categoria de Cultura com cê maiúsculo.
Na verdade, qualquer disco é um artefacto cultural, tem uma história,
representa uma época e, através dele, tem-se acesso a múltiplas outras histórias,
tantas quantas as pessoas que o adquirem.
Com estas sessões propomos a a convidados que escolham discos que considerem importantes
e que partilhem em público o que sabem sobre eles e o que sentem ao ouvi-los.
Sem limites de género.
Ainda, por excelência, o formato a que associamos a palavra Disco (o CD foi quase sempre CD),
o álbum ou single em vinil transporta significados mais tangíveis que qualquer outro suporte para música,
seja pelo manuseamento do próprio disco, pelo impacto visual da capa ou,
defendem os incondicionais, pela superioridade do som face a formatos digitais.
Por tudo isso será o formato privilegiado, mas não exclusivo, nestas sessões
Queremos realçar o puro valor emocional e o carisma de um disco,
traçar-lhe um percurso nas mãos do seu dono, manter viva a tradição de contar histórias e,
porque é essencial, mostrar/ouvir a música de que se fala.
No espírito das tertúlias literárias mas livres de academismos que possam erguer barreiras,
estas sessões acontecerão em formato de programa de rádio gravado ao vivo
e com emissão posterior na Rádio Oxigénio (102.6 FM).
"Super Disco" era o título de algumas colectâneas de êxitos nos anos 70 e 80,
uma espécie de disco com poderes reforçados pelas mais importantes canções nas listas de vendas.
Para o que nos interessa, Super Disco é qualquer um que adquira poderes especiais nas mãos de quem o defende.
A descrição que se segue parece fabricada,
um sonho de arqueologia musical,
histórias vividas em primeira mão e na primeira pessoa,
tudo verdade:
Rui de Castro viveu em Londres durante a década de 70,
assistiu por dentro à ascenção e decadência do punk,
vizinho da frente de Johnny Rotten,
músico (The Warm),
editor (Warm Records, inaugurada com dois singles em 1976),
contacto privilegiado de António Sérgio
para fornecer novidades frescas de Inglaterra.
Regressado a Portugal no início da década de 80
viu frustradas pelo “Sistema Fonográfico” vigente
as suas tentativas para fazer cá uma editora independente.
Um resultado visível de toda essa frustração
é o single de 7″ “O Pirata (Pirata Rap Attack)”,
auto-produzido e editado em 1984
sob o nome Rui de Castro e o Grupo Português de Piratas.
O formato rap/electro faz deste disco uma peça única no panorama discográfico português,
a letra aborda em tom de sátira o assunto sempre relevante do direito à diferença e auto-determinação.
Este é o Super Disco para dia 14 de Novembro.
Mário João Camolas tem um dos dois ou três exemplares alegadamente vendidos
e estará connosco na mesa para conversar com Rui de Castro.
Entrada Gratuita, lotação limitada.
Onde: Café do Teatro Maria Matos, em Lisboa.
Quando: sábado 14 de Novembro 18h30 > 20h00.
idealizadas pela Flur
e produzidas com a inestimável ajuda do TeatroMariaMatosCliqueAquiParaLerTudoSobreE OuvirYOUTUBEno separadorMultimedia, Rádio Oxigénio e MK2.
A frase Disco é Cultura, comum em muitas edições discográficas brasileiras,
era simples e nela lemos que nem só os discos de música clássica ou jazz mais erudito
tinham o direito de ascender à categoria de Cultura com cê maiúsculo.
Na verdade, qualquer disco é um artefacto cultural, tem uma história,
representa uma época e, através dele, tem-se acesso a múltiplas outras histórias,
tantas quantas as pessoas que o adquirem.
Com estas sessões propomos a a convidados que escolham discos que considerem importantes
e que partilhem em público o que sabem sobre eles e o que sentem ao ouvi-los.
Sem limites de género.
Ainda, por excelência, o formato a que associamos a palavra Disco (o CD foi quase sempre CD),
o álbum ou single em vinil transporta significados mais tangíveis que qualquer outro suporte para música,
seja pelo manuseamento do próprio disco, pelo impacto visual da capa ou,
defendem os incondicionais, pela superioridade do som face a formatos digitais.
Por tudo isso será o formato privilegiado, mas não exclusivo, nestas sessões
Queremos realçar o puro valor emocional e o carisma de um disco,
traçar-lhe um percurso nas mãos do seu dono, manter viva a tradição de contar histórias e,
porque é essencial, mostrar/ouvir a música de que se fala.
No espírito das tertúlias literárias mas livres de academismos que possam erguer barreiras,
estas sessões acontecerão em formato de programa de rádio gravado ao vivo
e com emissão posterior na Rádio Oxigénio (102.6 FM).
"Super Disco" era o título de algumas colectâneas de êxitos nos anos 70 e 80,
uma espécie de disco com poderes reforçados pelas mais importantes canções nas listas de vendas.
Para o que nos interessa, Super Disco é qualquer um que adquira poderes especiais nas mãos de quem o defende.
A descrição que se segue parece fabricada,
um sonho de arqueologia musical,
histórias vividas em primeira mão e na primeira pessoa,
tudo verdade:
Rui de Castro viveu em Londres durante a década de 70,
assistiu por dentro à ascenção e decadência do punk,
vizinho da frente de Johnny Rotten,
músico (The Warm),
editor (Warm Records, inaugurada com dois singles em 1976),
contacto privilegiado de António Sérgio
para fornecer novidades frescas de Inglaterra.
Regressado a Portugal no início da década de 80
viu frustradas pelo “Sistema Fonográfico” vigente
as suas tentativas para fazer cá uma editora independente.
Um resultado visível de toda essa frustração
é o single de 7″ “O Pirata (Pirata Rap Attack)”,
auto-produzido e editado em 1984
sob o nome Rui de Castro e o Grupo Português de Piratas.
O formato rap/electro faz deste disco uma peça única no panorama discográfico português,
a letra aborda em tom de sátira o assunto sempre relevante do direito à diferença e auto-determinação.
Este é o Super Disco para dia 14 de Novembro.
Mário João Camolas tem um dos dois ou três exemplares alegadamente vendidos
e estará connosco na mesa para conversar com Rui de Castro.
Entrada Gratuita, lotação limitada.
Onde: Café do Teatro Maria Matos, em Lisboa.
Quando: sábado 14 de Novembro 18h30 > 20h00.
Labels: PunkRock Biológico e O Pirata
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